domingo, 28 de setembro de 2008

Verdade

Noite, frio. Voltando da casa de minha irmã pela calçada, passo por um banco onde estão três mendigos. Um deles, de voz alterada fala a um dos outros dois:
- Cara, mas a verdade é linda e deve ser dita.
Passo, eles nem me notam e fico pensando nestas palavras.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Necropolis Editora

www.necropolis.com.br
Cada uma que aparece.
Vale a pena verificar o link acima.

Culpa

Visitei um retiro de velhos hoje. A par do ambiente triste e depressivo, vem uma carga de sentimentos que nos fazem mergulhar em indagações muitas profundas, afinal o que está reservado para nós ? Muitas das questões mundanas ficam para trás como coisas sem sentido e pensamos em quantas inutilidades e coisas fúteis tomam nosso tempo.
Encontrei um velhinho, antigo marceneiro, que constrói caixas de madeiras como terapia ocupacional. Estava construindo uma caixa e a Galba perguntou para quem era aquela caixa. Ele respondeu:
- É para a Culpa.
- Para a Culpa ?
- É todos nós, nossa família, nossos amigos, nunca tem culpa de nada, a culpa sempre é dos outros, então vou construir uma casinha para culpa. Todos podem colocar a culpa dos outros aqui dentro, vou até deixar um buraquinho para ela respirar.

Velho, doente, mas filósofo e sabedor da verdade. Mais uma lição.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

aviso

encontrei em Camboriú, simpático não ?

Camisas poídas

No tempo de Tuntacamon eu era analista de um grande banco estatal. Algumas de nossas funções exigiam que visitássemos, geralmente em duplas, os órgãos da Direção para chatíssimas e longas reuniões de enxugamento de gelo. Em função destas reuniões com pessoas aparentemente importantes erámos obrigados a usar terno mesmo no clima desértico e abafado de Brasília.
Tinhamos um colega que fazia as combinações mais berrantes possíveis, um dia foi de sapato marrom, meia branca, calça jeans preta, camisa de manga curta florida, gravata vermelha, paletó listrado e para completar um enorme óculos escuros.
Uma ocasião, fomos eu e o Miltão para uma reunião em São paulo e encontramos este colega por lá e aproveitamos para renovar algumas camisas poídas. Chamei o Miltão de lado e falei:
- O Miltão, vamos segurar o colega e ver se ajudamos ele comprar umas roupas decentes.
Saimos cada um para um lado escolhendo as roupas e nos encontramos no balcão para o pagamento. Lá vem o dito colega com uma camisa amarela manga. O Miltão, todo jeitoso, chega perto e fala:
- Olha, tem que ter cuidado com esta camisa, não é qualquer gravata que combina, não prefere uma branca? e ele todo confiante responde de bate pronto: - por isso mesmo estou comprando desta cor, para combinar tenho uma gravata maravilhosa.
O Miltão me olha desolado.
Como diz meu filho "Bom gosto é como braço, algumas pessoas não tem"

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

A maldição do carro de James Dean

Em setembro de 1955, James Dean perdeu a vida em um acidente de carro, enquanto dirigia seu Porsche. Depois do ocorrido o carro passou a trazer "má sorte".
* Quando o carro foi rebocado do local de acidente e levado a uma garagem, o motor escorregou e caiu sobre o mecânico, despedaçando ambas as suas pernas.
* Mais tarde o motor foi comprado por um médico que o colocou em seu carro de corridas e faleceu logo depois que uma corrida começou. O mesmo ocorreu com outro piloto na mesma corrida; seu carro usava o eixo cardã do carro de Dean.
* A garagem onde o Porsche foi reparado posteriormente foi destruída por um incêndio.
* Mais tarde o carro foi exibido em Sacramento (EUA), mas caiu da armação em que estava e quebrou o quadril de um adolescente.
* No Oregon, o trailer em que o carro estava sendo exibido deslizou de onde estava preso e destruiu a fachada de uma loja.
* Finalmente, em 1959, o carro misteriosamente quebrou em onze pedaços enquanto estava suspenso em um suporte de aço.